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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Com Palavras


!Ela brinca! – Com palavras.
Tece palavras, poeira alma.!
- Tecia... - Brincava.

Há dias tentava escrever, só tentava, pois as palavras desconectadas estavam não se encontravam... Já não cirandavam, de esconde-esconde brincavam.

Parava pra pensar, o pensamento em sua mente não parava de rodar.
Mas como organizar? Como jogar no papel? Pensamentos que giram como carrossel.
Giram, giram,
Giros e mais giros,
Papel ainda está em branco, na mente ela revive lembranças, lugares, pessoas, passado... NOMES... Ausências que estão presentes, saudades que dormem no peito.

Carrossel gira... Giros em seu pensamento.
Papel continua em branco, giros e giros. Caneta já não para em mãos, não se firma; palavras inimigas, não se juntam.
Giros e mais giros e palavras não conectam...

-Espera!...
Olha ela ai, de novo com o novo que é velho...
Cirandando com as palavras.

Brincando com o sentir, brincando com o existir, brincando de novo de escrever...
Tecendo suas escritas, novas escritas...

Se sujando com a POEIRA DA ALMA.
Brincando, cirandando...
Mas até quando?

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ali


Deita-se os olhos, inclina na procura o faro, o exato, o ato. Correm-se no corredor a infância, baila no jardim, a alegria nos lábios da família que mora ali.

Ali, LAR, sim. Laço quebrantado, mas que não desata.
Uma? Duas? Algumas vezes.. .Sim ou Não...

Se sente onde não ouve encontro ou entendimento... dentro se si... e ai?
Ai que to aqui, anestesiada em sentir, mas não o seu (meu) sentir... o seu sentir ela aguça com força pois a felicidade dela é forte, blindada e de peito aberto ela encara esse mundo com esse sorriso em alma, essa alegria em essência.

domingo, 13 de novembro de 2011

Assas pesam...!


Por que ali fora a chuva cai, e o canário se curva na força da água que o encharca. Assas pesam se recolhem em frio.

Do bico nem um som, única nota é aquela que cai de seus sinuosos olhos, que se mistura em um dar de mãos à gota de chuva que escorre. Duas gotas, uma nota... Plurais de razões.

Canário curvado, sem coragem pra erguer-se a chuva bate com força tanta força que vibra, uma camada de sons únicos no encontro de suas penas e água, sons esse não notado por aqueles despercebidos.
O vento prendeu sua vontade e se foi; o arco Iris não se desenha mais em céu, escondeu-se... Canário se perdeu do bando, se viu só. Dói o corpo, dói à alma, dói... Dói, dói e frio faz em seu peito congelado.

Chuva desaba com mais intensidade, e com mais força pássaro sente.

Pousado está na porteira e nisso fez um pouso muito mais reflexivo dentro de si. Ele está só ou fugiu? Ele quer ou precisa? Qual o peso do passado e do futuro? E o equilíbrio do agora???!!

De tudo se tem aprendizado, pode ser lição. Viver é um eterno aprender...
Vida é aprendizado... então... :

Porque pra chegar precisa ter saída é preciso passar, necessita haver caminho. Turvo, torto, mas tem que ter caminho, seja montanha, rios ... haverá uma ponte; seja porteira, porta ou chegada.. haverá roseira, com alguns espinhos mas também todo beneficio da beleza e fragrância da rosa...

Canário sabe disso, mas se retira um pouco, do movimento, se recolhe pra si, precisa desse tempo, pra o que tem o que vive. Dentro desse tempo ele se prepara pra um futuro abrir de assas, secas ou molhadas. Mas será em um lindo vôo, pois decide prosseguir, não desistir, pois é de sua natureza ser feliz, cântaro-lar, contagiar, ser símbolo, ser natureza.
Vida... em detalhes tudo é VIDA. Aprenda isso pássaro. A roseira tem espinhos e delicadas pétolas a graça está toda ai, ambos tendo cuidado para manter o equilíbrio e o sentido.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Inesperado!


Hoje a noite deita em peito, não é tristeza, e sim querer...

Porque?! Porque eu tenho o direito de gostar da noite, do frio, do vento, do ar, de neve. Porque eu tenho o direito de gostar de caminhar, de estar comigo mesma, de conhecer lugares, de gostar do outono. Porque eu tenho o direito de gostar de cada coisa, em momentos diferentes, no meu tempo, em determinado tempo. Tudo é uma questão de equilíbrio e de momento.

Por isso repito...

‘’Hoje a noite deita em peito, não é tristeza, e sim querer...’’ No momento é isso que preciso é isso que vivo e isso que me ta fazendo bem.

(papel nas mãos com um percorrer de escrita, isso porque ela teima em sentir o mundo, e quem muito sente teima em escrever).

Olha, sinta...

Com os pés nus, caminho sobre a areia, um vento rasga o local vindo de uma longa viagem, ele está frio e suave. Leveza transmitida ao tocar a pele, os olhos se fecham num abraçar de pupilas, o que proporciona nesse momento viver. Sim vive dentro de si tão intensamente que parece ter se embriagado dela mesma, de quem és.

Queria um lago,
espera... Estou às margens de um lago... Como não me dei conta?!!

Joguei-me tão dentro de mim mesma que perdi noção de onde estava...

Sim. Um lago e em pleno céu uma lua, abrindo luz em meio à noite que ofusca com os brilhos das estrelas. Nesse turvo dança vida, dança detalhe que decora local pra ela (EU) - ela que sente e vive tudo ali. Quanto detalhe esconde nesse lugar, cada um encanta mais, restringe em marcar por ser; mesmo que sem se pronunciar.

Ela queria fazer da areia um colchão, da fogueira um clarão. De moradia esse encanto em coração. Simplesmente por que é assim:.

. às vezes precisamos trocar a rotina, pois nem sempre precisamos de da fala de som de palavras mas sim de gesto, uma atitude mesmo que está venha muda. Inesperadamente. Sim, pois o inesperado surpreende.

Não tem silencio e o pouco que tinha é de vez quebrado por presença que vai chegando...

Pupilas se abrem, um coberto é jogado sobre ela, olhos nos olhos e um sorriso gigantesco dele que parece ima puxando o sorriso dela que sai de dentro de si mesma. Um suspiro profundo e se senta, uma fogueira é feita e madeira começa a queimar, estalando em meio às faíscas levada pelo vento. Um abraço e ela se recolhe entre os braços dele que a conforta, a paz embriagante, o tempo que não gira, a emoção que fica, a felicidade que irradia a alegria, transmitida em olhar. Uma conversa sem som, sem palavras aos ouvidos, mas em gestos entendidos... ela que escrevia deixa cair caneta em chão, sobe a areia põem o papel, com seu sentir, suas palavras transcritas; coloca-se uma pequena pedra encima desse papel, não deixando vento levar... um cuidado, um momento.. pois viver é isso sucessões de momentos... e o que virá?

Pra que pensar? Vai seguindo, vai vivendo sem se preocupar... vai vivendo cada hoje cada agora... faz isso.

Pois é o que to fazendo... Estou deixando a fogueira queimar madeira, mesmo que a brasa não de conta de toda fogueira... Aqui vou á deixando queimar... Nesse silencio falante agora quebrado.

- Haja o que houver... você sabe... VOCÊ sabe?!!!
- Sim eu sei.

As poucas palavras falam ao mistério do local, encanta... sim palavras nem sempre são necessárias, mas quando falam ao coração... Promove o inesperado, também podem emocionar.

A escrita ela deixa pra outro dia que no qual lhe proporcionará um novo um bater forte de coração... com ou sem razão, mas que a afoga em emoção.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ela, chuva e janela


Chuva bate no telhado, a cidade se recolhe, assim como história já vividas. Na visão dança-se á música, sonoridade CHUVA.

Pendurada na janela, dia cinza, cada gota de chuva que cai, encaixa como peça de quebra cabeça montando imagem, lembranças no peito dela. Quando jogada ao próprio ego grita-te orgulho matando próprio orgulho. -*eu*-

Dentro de si, encharca-te em sua própria essência que á queima como pimenta em paladar.

Se degusta em ser... ela mesma, mas eu do que nunca...

Ela dança junto as lembranças, vivendo passado. Uma nota de saudade cai de seus olhos e camufla-se nas gotas de chuvas que banha seu rosto ao abrir a janela. Alegria toma conta. Ela salta sai em terreiro canta e baila em magia de água que cai, cai e a sustenta, com tanta ganancia de vida, de futuro, de agora, presente, felicidade...

Pronto... molhada e de alma lavada, ela pula de volta ao quarto e fecha a janela mas não a saudade. Essa não tem como.

Deita apoiada na ventana, criando sorrisos pra viver presente, seguir futuro.

Chuva fina bate na janela, escorrer pelo vidro e cai em terra molhando solo, dando vida a roseira que luta por vida; por fim está acaba de se desabrochar em jardim.

Um grande Sorrir, ela solta... pois sabe o que isso significa, e como ela sabe, mais do que qualquer um ela sabe.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Insensivel, sensivel


Jogada em cima da cama e olhos vidrados no teto. Pensamentos correm soltos em minha mente e estatica estou, não mudo de posição.

Muitos relatam que sou insensivel, que existe em mim um lado negro, um lado bruto, seco, orgulho em soberania que não entrega seu coração. Imagem de um desfarce de proteção; não se apaga é retratada sem virgula é ponto.

Percorre em mim um grande medo, não mais me reconheço. Grito por dentro, saudades de mim me fazem chorar...hoje derrotada, ao próprio pesadelo, aquilo que tanto temia... aonde anda aquilo que chamamos de verdadeiro? Porque tanta falsidade me cerca? Ao olhar para trás um passado de verdades inventadas contadas a mim que hoje não sei destinguir.

Como não ser fria? Como não me proteger... sou feitas de sentimentos... se vistindo uma imagem de armadura me machucam imaginan como seria sem esse disface do coração. Me matariam de um vez sem qualquer equivoco. Não teria resurreição.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Estância


Em visita o sereno deita sobre a estância, a fina camada de chuva se faz companhia á campina, do repousar do sol. Dois fenômenos que juntos dão espetáculo em um desenhar em cenário de natureza; feixes de mel dourado refletindo destino. ...

Mas o que esperar do DESTINO? Dá para esperar alguma coisa? Deixar acontecer ou correr atrás?!!!

Paralelepípedos cortam o pé da serra sustentando o caminho, conduzindo ás margens do Araguaia, senta-se na areia sozinha ela mais uma vez.

Presença raiz que local fala por si.

Em olhos correm o silêncio, na mente dança sensações do refletir...
(...) – Viver é um constante ponto de partida. (...)


Uma decisão e # ATITUDE # ... Basta isso e quanta coisa muda!

Quebrar-se e ir reconstruindo-se com as situações... Reconstrução que nos exige deixar algo para trás...

- Quanto custa crescer? Amadurecer? Preço...
Custa você, pedaços do que é, ou foi... Poeira de toda sua essência!
Reconstrução que trás ganhos, pedaços de você modificados, mais fortes, trás você e mais aprendizado...


O silêncio dos olhos abraça um sorriso e duas gotas de lágrimas escorrem pela face, acaricia o sorriso e beijam o solo.


Sentada ali ela, se encontra... Ela se vê junto à calmaria que deseja.


Caiu, caiu sim quantas vezes, mas da sua maneira torta se levantou, pegou a poeira que a sujou e pois no bolso, pra lembrança. Falou, se calou, acertou, errou... Modificou-se aprendeu, viveu, foi da sua maneira torta, mas foi. Suportou na maioria das vezes sozinha em outras com companhia, passou, mas ta ai tentando, vivendo, seguindo, sendo.

Quando algo vai, outro chega – Mudança...


A lágrima que beijou o solo, não significa tristeza, muito menos arrependimento. Significa todo seu crescimento, e o desejo que quer pra si. Sela esperança.
Ela, sim ela nas margens do Araguaia, mas do que nunca tem pra si:

- Nada para, constante movimento, vida, viver... Cada movimento um novo ponto de partida!

Sem perceber uma voz quebra o silêncio dizendo # - Sabia que ia te encontrar aqui.

Então um abraço lhe abraça e com ele um sussurro

# -SAUDADE...#

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Em que campo está seu sonho?!?!


Onde está o seu sonho? Em que canto se esconde?
Ele está aqui!! Mas aqui na se realiza.
O caminho está logo ali... do outro lado do oceano.!

Pegar o caminho?!?!!

Arriscar voar com o coração
assas de um sentimento perdido em meio a razão
oscila nos extremos se encontrando
Finalidade me mudando, testa minha pessoa, meu eu, meu coração

Força de vontade e um querer de tapete verde
instrumento esférico, dançando nos pés
conduzido pela alma atravessando um gramado campo
pulsa no corpo, colocando abola no fundo de uma rede
coração bombeando nos pés.

Parte de mim habita um mundo diferente
parte de mim é esse novo mundo
Mundo que me quebra e me refaz;
me renasce, que me tira tormenta, que sufoca os meus problemas

Jogar futebol é assim, assim em mim
Um tudo, um existir... parte de mim

Esportes mundo fascinante, viciante
Adrenalina de viver se arriscando entre perder e ganhar
se esconde em um campo, e no campo me faz sonhar...
Um sonho? SIM um sonho!


Em que canto? Campo?! Onde se encontra seus sonhos?
Sonhar! Buscar! Realizar! Seja o que ele for!

UM sonho? Sim um sonho!

Afinal... não custa nada sonhar..

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ser, sentir, humano!


De cabeça pra baixo girando na roda vida. Girando e girando.
Pagamos o preço por sermos humanos, sujeitos a falhas, presos numa idéia de perfeição, de sermos perfeitos. O preço é estarmos sujeitos a sentir.
Sentir é perigoso, um dos maiores perigos que nos expomos. Não controlamos, ficamos a mercê das reações muitas vezes não controladas. Assumir o risco as alegrias e tristezas trazidas por esse verbo presente no roteiro vida. Amigos, Amores, Família, Momentos... Poeira e lixo “por” ser Humano.

Algumas lagrimas caem nas mãos sujas de terra moldurando um barro que encobre e se mistura ao que sente.
Quem te conhece? Ninguém!...
Quem te escuta?!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Beijo Bandoleiro


Bandoleiro beijo do amado em sua amada abandonada


A garota romântica já não sabe sorrir

O sorriso já não se sabe,
se escondeu com a ida de seu amado
em um beijo sussurrado,
Beijo traiçoeiro, bandoleiro, leva, não regressa.

Levou o sorriso da face, em lábios do amado, pelo beijo que não regressa!
-Volte! … espaço no peito pede!
Me devolve esse coração, para preencher essa lacuna.

Volte e devolva com teus beijos
os sabores, os sussurros, os desejos;
devolva o sorriso aos meus lábios, a alegria que não se estampa sem presença

Regresse com seus abraços e me devolva aquela sensação de proteção;
volte, novamente a me beijar, me devolva o beijo que roubastes de mim;
Regresse com seu cheiro, que acelera o coração;
devolva as caricias, a rosa, o brilho no olhar;
Recupere a alegria de uma vida em sonhar

Volte e traga você, as palavras que em embala na realidade
a dose de magia, os planos os sonhos de duas vidas
Devolva.
Devolva um coração, preenchido com razão sem igualdade de emoção

Volte com sua presença e me devolve um “eu”
Me devolve você,
pois padeço e já não quero padecer
Faz um favor, regressa o mais depressa com você!

Devolva a razão, a lucidez
os sentidos que se foram com sua ida.
Uma vida chora a te esperar. Regressa com seus beijos, outra vez para me deliciar.

A febre do amor, os delírios do querer;
Sem lhe ter, a garota já não pode sorrir,
regresse enxugue as lágrimas da amada abandonada,
às enxugue com os sinceros sentimentos de um abraço apertado.

No beijo bandoleiro, aprisionou-se um coração
volte e pague a multa beijos e mais beijos,para acabar com a desilusão

Para que dois amores, se encontrem e não mais viver na ingratidão da solidão!

Beijo traiçoeiro do amado em sua amada abandonada.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paixão da Pátria



Boleragem

Arte da alma que contagia um dançar de pés. A ginga flutuante da alegria num sorrir de movimentos corporais... É o suingue brasileiro em Bola.

A brasileira em questão toma em sí paixão futebol, mundo que irradia o seu ser feliz, é o movimento que lhe completa e encanta. Amor que desperta sorrir da loucura do grito de DOM que Deus lhe deu; identidade que a completa em campo. Não é o ganhar, nem o perder... Mas sim o competir, respeitar o sentimento sentido, respeitar o que nela pulsa forte.

A filha da pátria amada é metade futebol, talento constatado e guardado em sonhos, esperando ser compartilhados. Outra metade é esperança, perseverança, alegria, é cara país, filha Brasil.

Guerreira da bola ela é, se faz ameaçar o pousar das corujas, ao deixar cair gol em gaveta. Sim coloca a bola onde a coruja dorme, ou melhor, dormia. Casada com o gramado, amante da artilharia, sua casa é o tapete verde vigiado por olhos de nação. Não veta, mas revela... Revela a moça, a naturalidade e sua arte em futebol.

Atleta que finta as dificuldades da vida dribla seus limites, samba em superação, o palco vida quando a desafia perde, pois, cega-se o destino quando a contradiz em retira - lá do esporte. Supera, vence. Batalha.

Anjo de cristal quando atua em gramado, representa seu povo. Povo que ela é... É a ginga, a dança, o sorriso em pés de nação em grito de GOooL. Em orgulho e arrepio de emoção.

Futebol que á descreve, representa sua essência em planos de Deus, Seguir em frente mesmo depois de perder, superar-se mesmo depois do ganhar, é seguir sua simplicidade e alegria. Superar e seguir.

Seu sonho compartilhado... Amado

É o que ama, ama o que é

Guerreira do gramado, mulher da bola, se defende em futebol

Futebol que a amadurece, que á fortalece.

Boleira da pátria. Assuma e revela-te.

Se contagia filha Brasil da maior paixão brasileira, FUTEBOL basta acreditar...

Boleira o mundo te aguarda... Vem nos encantar.

domingo, 3 de julho de 2011

Um eu arranhado



O que não consigo dizer escrevo. O que a boca cala a mão grita.

Quando te arranha a alma por mãos jamais duvidosas o veneno mata a confiança, mata uma modificação que te fez o que era até o momento passado e te modifica novamente dessa vez te deixando mais rígida, mais rocha, mais só, mais você. O veneno queima as lembranças, seca sua respiração sufocando passado e possível futuro. Hoje suas palavras surraram em uma alma cortando laços, hoje foram ditas verdades que puseram descalço toda a má conduta, falsa ação. Caiu o rascunho de confiança que existia. Não tem antídoto.

O teto de vidro trincou a garota, ouviu o que temia.

Reação que joga você numa cama junto a almofadas, a soluços peito tenta esvaziar-se. Já não tenta conter as fraquezas, já se incapaz. Ríspida, endurecida pela vida se vê sozinha, se recompões, pois assim foi, é e será.

- Precisa ser... tem que ser!!

Continua, pois não pode parar vai deixar de ser boa com os outros... Vai ser boa consigo mesma, irá se respeitar matando seu coração...

... Viver razão, assassinando emoção..' Se modifica... Modificação que assusta.

Como nos proteger de nós mesmos quando nos tornamos nossos próprios inimigos?!?!!! Inimigos por nos permitir sermos fracos e nos machucarmos com atitudes dos outros? Por que ser sensível a esse ponto?!!? Só pra se machucar??...’

O que a boca cala a mão grita e a gente sente... sente...!!
Um eu arranhado!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Mundo PESA


Se o seu dia for cinza e apertar seu mundo, te deixando vazia?... Se você olhar para trás e ver que o vento apagou suas marcas na areia? Se a noite cair e a sombra, não se desfazer em seu peito?

Se... “SE” sem respostas, mas presente.

Presente está mesmo é a vontade de correr, correr sem direção, mas correr pra bem longe, conseguir deixar pra trás esse mundo que pesa em ombro.
Correr... Fugir.

Os pés não se movimentam e o tempo te sufoca, te paralisando, a vida acontece e você congelada fica pra trás.

Não enxerga o espelho vida... se olha e não consegue se ver, as forças cansadas, o espírito calejado, a coragem fugiu e o medo esse fez morada. Um medo que lhe quebra as pernas, os braços, o coração, lhe rouba o sentido.

Nada nunca da certo, quando um grão de areia sopra trazendo-lhe sorrisos, logo a diante tem uma tempestade, trazendo-lhe dor, feridas, cicatrizes... Quanto mais fragilizada, mais a vida te bate... Bate encima de ferida que sangra...

Com o tempo você acostuma, mas acostumar não significa que parou de doer... Você então suporta o insuportável em silêncio, até o dia que o grito de dor acorda dentro de ti e você cansa se vê incapaz... Se sente um NADA. Já não sabe se suporta, quantos passos irá dar até cair... Nem sabe se deveria estar aqui, aqui em vida.

E a vontade é correr, fugir, sumir e ela aumenta. A fé em você mesma se desintegra e você já nem sabe se ela ainda existe. Você não se sente viva... Roubam-te o que de melhor você tem, seus sonhos, suas qualidades, e no lugar te enchem de criticas, palavras que te rompem deixando em alma a magoa. Magoa por ter sido concebida como um erro não te queria, sua existência é questionada... Você se sente um estorvo, você sente como se existir fosse um erro...

O mundo pesa, suas forças cansadas de batalhas se morrem em luta, já não te firmam não mais te sustentam você mais do que nunca se sente sozinha, sem suportar... Em Solidão, tirando migalhas de força de sua própria dor, sabe se lá como... Segue suportando o insuportável, rasgando as feridas que sente... Mas seguindo, inexplicavelmente seguindo. O orgulho não te deixa fugir... mesmo que a vontade seja de correr. e segue... vai seguindo!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Embriagando coração



Uma rouquidão toca em sons meus pensamentos;
aquela voz que me tira os problemas, se torna emblema, acaricia minha audição, com sentimentos que arrepiam meu coração.

Noite de diversão, chegou vestido em físico de curtição;
a forma de se apresentar, de falar, de agir, me rendeu em uma dança
dois corpos em movimento, pés guiado pela música ritmando a companhia.
Fim da canção
se vai aos amigos, bebida ingerindo e o olhar que me encontra, me busca e devora.

Volta tirar-me a dançar, uma boa conversa oculta pela música, rende em sorrisos, preenchem a imaginação;
Momento tenso... dizia a canção: " viajo em pensamentos "...

e então tuas mãos... uma desce em minha cintura e a outra foi levada em minha nuca, seu corpo se aproximou do meu, inesperadamente buscou o meu sabor em beijos... já não se ouve música e sim se sente a presença. sente as batidas ritimadas do coração.

Bocas se afastam, braços se abraçam aproximando dois corações, um deles embriagado pela dança, sente a adrenalina que atropela seu peito... zonzo pela companhia, um eu que não sou eu e sim um ele. Companhia agradável e uma divertida curtição. Fim de festa um adeus. Adeus que dias depois se torna um até logo.

Papo vai, papo vem se torna agradável, as conversas contrutivas, a companhia tranquila que trás o bem estar. É divertido...Curtição!
Mas,você continua embriagado pela dança,
solta lindas palavras, impõem presença, faz planos e borda futuros... desliza caricias. Não visa curtição, visa relação...

Lamento (talves)... nada além que isso.. e isso já é passado; passado que paralisa, vive e espera...

Deixa disso, viva e deixe acontecer, meu futuro quem sabe sei lá... Não se prenda, não estrague, fique assim, sem fim, sem começo... que a sensação da dança prevaleça, que para você eu continue sendo essa lenda que enfeitiça, te cativa, que pouco conhece, que não é igual. Que não reve-la... que te vocÊ não desvenda, mas que jura que conhece, pois sente bem quando prensete está.

Deixe essa imagem intocável, diferente, incomum dose de um doce veneno, que não mata, não se prova... não se prova, mas deixa sabor...
Que vai mais que volta,
para todos e para nenhum
para você quem sabe em mais uma dança...
e nesse mistério sonda o desejo de replay... de outra vez...

- embriaga o coração!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Deparar-se com tanto faz...


Faiscas caem em mente...e a brasa duvida sonda pensamentos em grandes pontos de interrogação “?” ...
Quantos erros? alguns acertos... e estou aqui.!
Certas marcas, cicatrizes... mas também boas lembranças, palpáveis sorrisos, abraços, vivencias!

Ao mesmo tempo que alimento um esta tudo bem... na verdade revela... não, não está tudo bem!

O vazio ecoa forte aqui dentro... e força está faltando pra sustentar sua proteção. Já não sabe se vale apena continuar lutando, ou entrega-se a um nada!!
Deparar-se com tanto faz...
A vontade mesmo é de correr pra algum lugar sem direção, um lugar qualquer, isolar-me... calar tudo... me por em ordem!
Entender essa bagunça que estou...
Não saber o que fazer!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Desdobrar do caminhar


Poeira em mente cega o abraço, enferruja o tempo apresentando passado.

Meia lua em céu, metade de mim se esconde, afasta... juntando-se às estrelas que consola o luto da noite que engoliu em egoísmo parte do luar.

O ar se abafa... artificialidade nos valores das pessoas é desumano, causa-me náuseas de fé no próximo. As palavras soltas, não firmam-se , quem desdenhou um querer de presença, de seguir, de estar bem conclui que tudo é irreal, falso. - A boca adoça o ouvir, mas o olhar não transmite sabor, as atitudes se perdem de mim.
Soltando vou-me nesse caminho.
Os laços vão se desgastando. - mais um tanto faz... aqui vou cuidando, me limpando dessa falsa conduta, desnudando-me a alma, abraço o nascer do sol que me sorri em “ hoje vai ser um grande dia” Aproveite.

Banho-me na loucura do aproveitar e repouso-me no tranquilizar da noite, e na reflexão de felicidade sorri um coração, na fé do valor real e merecido aos que tem VALOR...
Assim vou... me fazendo em DETALHES... pequenos detalhes onde me encontro , sob os cuidados de um Deus que me faz muito feliz, protegendo os meus - Família, Amigos, aqueles por quem tenho algum carinho...

Vou seguindo dando pausa a certos planos, recomeçando, reinventando, redescobrindo.
Se você estiver na bagagem do meu coração e vida venha... criar, inventar. Certas bagagens não devemos perder. Partes de vida...
Caminhar, compartilhar momentos, desempenhar travessuras desafiando as consequências...
Poeira nem sempre se desfaz, e certos cegos só não enchergam o que não querem ver!...Tempo não para, o que para é você. O que existe é a escolha do seguir independentemente das circunstanciais ou deixar que certas situações te faça STOP.


Desdobrar do caminhar!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Clarear do seguir, mais uma vez!


Pai hoje ao me levantar o espirito estava calado, as alegrias cansadas de buscas inúteis. Meus pés.. ai ai, sabe os pés, esses querias repouso do fugir; as assas desgastadas do tentar de voo. Os sonhos se deitaram e não levantaram, deve ser o cansaço de buscas, lutas sem nenhuma certeza... nos obstáculos agudas pontadas na alma na contenção do fraquejar. Direção caminhar...

Caminhando sem direção, tentando calar alguma coisa, mudar, tirar-me dessa guerra interior, caminhando sei lá em que caminho.
Anoitecer e Caminhando... Noite e caminho!

Rua sem claridade, silêncio e do nada BAM, um feixe de luz no porte iluminando onde estou, passo ela se apaga, novamente escuridão, escuridão e do nada BAM o próximo porte se acende iluminando onde estou, passo ele se apaga... irônico...

ironia.!
...e BAM as luzes dos portes acendem-se clareando meu caminho, não... não é para mim.
Que isso? Falha técnica, elétrica.. deve ser isso!

Olho ao céu uma estrela cadente desenha um lindo sorriso. Ai bum, ai dumdum.. boas vindas a essa nova batida coração... tudo irônico não racional, mas acredito que seja para mim.

O desistir que carregava o mundo no bico se desfez … e então um arco-iris brota na pagina da minha vida.

Entendo o aviso do céu: é Deus agindo mesmo sem eu merecer ou entender... e ok meu pai já entendi Deus... : nós dois somos bem teimosos...
eu teimo em parar quando me sinto fraca e você...
Você teima em me mostrar que desistir não é pra mim, pois em minha fraqueza você se torna minha fortaleza. Teima em sempre estar comigo mesmo quando não mereço.

Recolho meus sonhos, meus passos, redesenho meu caminhos e então:...
Mas uma vez nós dois seguimos...

Sigo mais uma vez segurando suas mãos... e sabe aquele meu parar não é um desistir... é apenas um respirar pra recuperar

Segurando tuas mãos sigo feliz, por saber que sempre estarás ao meu lado...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sabor de Saudade


Alguém me traduz a saudade? Alguém a leve e que isso seja breve...

Ela não é Falta, ela é o que completa
não é pedaço, ela totaliza
Não é passado, mas sim momento que quero presente
Poderia ser ausência mas é companhia ferida
Poderia ser dor torturante, mas é contentamento, pois: vivi algo que realmente marcou e que em mim tem grande valor. Algo que foi, é e sempre será importante.
Não tem tradução mas tem sentimentos,
Partes dissolvidas de vida que há desejos de solidificar-se
Pessoas lugares, momentos, sentimentos, sensações.

Saber deitar uma vida em sabores, aguçar os paladares da alma. Algo que te toque.
Realmente não tem tradução...

Não tem tradução mas tem sabor...
… Sabor de quero mais...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um eu lirico refletido no espelho


Silêncio gritante... agora quebrado!... voz distante.

Te vi ontem sentir uma dor tremenda ao ter que tocar o chão com os pés e mais uma vez levantar. Observei sua face de tristeza ao se olhar no espelho e não conter o desgosto.

Alguns passos para trás, se jogou em qualquer lugar e mais um gole de desafeto. ...

O que fizeram com você? como pode se entregar assim? Há ruínas colocaram seus sonhos; pouco a pouco te roubaram seu mundo; logo a diante uma dose de desilusão... pronto mataram parte de sua essência; colocaram uma liquida solidão.

Nessa falta de mundo... vagando em um nada de qualquer lugar se entregou por cansaço...
Vem!?!! Dizia a voz. Me deixa te levar?!!?!
Alguns passos e vejo a face...

As vezes ficar vagando dentro de nós mesmos só nos joga em ruínas; por ficar remoendo cicatrizes, tristezas, dores.
A vida não é como a gente imagina e quer... guarde isso com você!!!

Não sabe o quanto é triste lhe ver com esse desamor a você! Te saquearam você; e você não foi capaz de ir se buscar. Porque?!

Esse coração não solidificou em rocha que eu sei. Ainda é um órgão pulsante; essa raiva de si mesmo, é a falta que você se faz; solidão isolada se acolheu em anti-social... e porque? Pra que?

Me deixa te levar? vem me de a mão?! Confie em mim!!
Esse mundo absorveu seu sabor de felicidade, mas abra o coração, venho lhe entregar esse sabor novamente... te entrego um embrulho de novos sonhos, grandes expectativas, objetivos seguidos de vitórias... Lhe trago vida nova.

Escute aqui! Sempre estive com você e é triste te ver agora padecer; te recupero... me deixa?!!
Lhe mostrarei amizades verdadeiras; por amor a você vou te trazer a superação, mudanças, mutação... Renascer em vida... Nunca se sinta só... pois me têm..!

Olhe bem nesse espelho e escute o que eu digo... vim me devolver a você; a parte otimista da essência que mataram e que não morreu ... por você, pra você... pela vida!! Olhe nesse espelho e acredita no que eu digo, olhe nos meus olhos... que são seus olhos e siga!
A vida não para, o tempo não espera, seguir em frente sempre pois lamentações só te prendem e te paralizam no não continuar, no não viver... Vida sem viver não tem sentido.

Ser feliz é breve, leve, solte essa felicidade contida, deixe ela te acompanhar...

domingo, 3 de abril de 2011

Quem sabe Amanhã...


Um plural vivendo dentro do singular: VIDAS EM UMA VIDA.

Madrugada 3:40 não tem sono, ele não chega, não se deita, não faz presença. Cidade quieta ausente de qualquer movimento, sonolenta adormece a população, está em tudo, com todos menos aqui, menos em mim. O SONO.

Colchão ao chão da varanda, ambiente solicitado; sou apenas eu e o rádio, locutor lança a trilha sonora que envolve o momento, as letras se encaixão, falam, fazem sentido.
Quem não está tendo sentido mesmo é o ressentido coração.
Razão- Emoção-Reação sem Ação.

Tem dias que não fazemos sentido, mas sentimos turbulências que nos altera o estado. Trás cansaço.

4:01 cabeça a mil;
não suportando estar com meus pensamentos, detestando... é tormenta que alimenta.
Sono que não chega!! Coração pede trégua.
-eu só peço pra ele não se intrometer; órgão incherido quando ressentido só trás infelicidade. É inútil, sem precisão.

4:08 um não encanto envolve, fim de mais uma música. Locutor fala e lança mais uma trilha. Quem há de escultar? Eu! Quem mais? Se a cidade dorme...

Se vai... em mim. Me desfaço.
Me desfazendo dos plurais; valores, cuidados dados, respeito, dedicação, demostrados...
Cuidados que não tenho comigo, atitudes e sentimentos não sentidos.
Ser é diferente de ter.

Hoje, lhes deixando, vou me retirando aos poucos e de uma vez... vou os deixar prosseguir com outros e por outros, há um mundo que os espera, mundo esse que menos um soma mais qualidade a você.

Sou singular substituível.

Um ponto neutro que não faz falta, que em tudo que toca causa destruição. Por te querer feliz e saber que podes seguir em frente com felicidade maior em outras companhias... te deixo ir.
Sem que você perceba aos poucos me retiro até que para você eu fique no passado e no esquecimento.

Me vou... atitude de ir. Estar em presença de solidão pra não ser sozinha, pra não sentir ausências.
Precisando cuidar de mim. A única real companhia... ir a luta.
Singular priorizou queimaduras da alma; presente passado e futuro que apenas foi jugada como opção.

Cuidou de dores dos outros sentido dores próprias e as guardando. Apoio, ombro, sorriso. Lágrima escondida, ferida, fragilizada. Más guardada.
Retiro meu singular e os deixo em meios a melhores plurais. Seguem, mas prometam seres felizes, não desistir.

Neutralizo, me retiro, mas caso precisem só me solicitar...não vou os abandonar! Não consigo, não posso, não quero, mas também não queiro estar em presença de quem não quer minha presença. Apenas vou... Precisando estarei...

Sou singular substituível, se eu me retirar quem se atreverá a vir atrás, ao meu encontro??!
Não é julgar, não é impor... é apenas (…)

Silêncio e um suspiro.

Primeiros sinais de aurora
o sono a abraçou,
locutor se despediu,
som se calou,
silêncio gritou.

Chuva mansa desce o céu em meio a neblina turvando os primeiros raios de sol. Adormecida ela se encontra
cansada,
alma surrada,
seus pensamento se calam,
sem terminar o que as lágrimas derramaram no papel, e que não fazem sentido. Apenas o sentir, o agir.

Amanhã ela se refaz – podendo se recompor, quem sabe voltando a frequentar os plurais …

Quem sabe... os pensamentos pousam a repousar, dão uma trégua e ela possa terminar a escrita.

Escrita que alivia... quem sabe amanhã.!?!!!!

Papel, olhe nos olhos dELA...
O que eles te contam???!
Olhos???
-ele não responde...!!!...

Alguém irá atrás? Busca-lá?

Quem sabe amanhã!...

sábado, 26 de março de 2011

Caneta e Papel


Papel e caneta nas mãos;
mais uma vez tentando descrever emoções. Pra que? Porque?

Ser poeta? Escritor?!!!!
Como chamar quem nos empresta sua dores, suas emoções, seu sentimentos?!

É bonito e tocante ler o que sente um coração, ler a visão de um mundo por olhos sensíveis... mas e a dor sentida? É bonita? Desde quando sofrimento é bonito?
- talvez desde quando não é você que sente.

Nos emocionamos ao ler, nos dói o coração pelos olhos... mas e o poeta que é quem escreve?! Nesse a dor é mais forte, mais intensa... desintegra a alma fere o coração, dor por amor, amores e suas variações, em outras quaisquer variações...
As lágrimas do poeta ao serem enxugadas não sessão a sensação, não muda o sentido apenas ameniza a situação.
E o leitor, esse que compartilhou seu peito sua mente, seu coração com as palavras ditas, escritas por alguém que transpira emoção?!! Esse ao deitar em seu travesseiro com aquelas palavras em mente pouco tempo depois já não mais se recordam, as lembranças já se foram.
E o poeta fica aqui vivendo e revivendo o que sente, muda a sensação, reedita a emoção que não vai, mas que volta... se altera, é tudo muito intenso se é felicidade ele é FELIZ profundamente e se for tristeza ele sente a DOR intensamente.

Quando o coração do poeta chora as lágrimas de palavras caem sobre o papel. A dor se segue sólida, pelas mãos do escritor...
e é bonita ao leitor... só para o leitor.
A emoção de hoje não é bonita, é ferida que não deveria ser vivida, não vai pro papel, não merece ser compartilhada levar tristeza e desgosto a quem com essa situação não tem nada...
POR ISSO ENTÃO...

Caneta e papel no Chão (...)

quinta-feira, 17 de março de 2011

... e a responta "?"


Um anjo de asas negras desce em terra sob a escuridão da noite e se refugia de baixo da fina camada de chuva que rasga o céu.

Pela vidraça do quarto; sem a presença do sono o vejo...
ele está a me observar,
caminha no jardim pra lá e pra cá
Um semblante sem expressão, levanta voa e some em meio ao som de um trovão que só aumenta a fria escuridão...

Tum, tum, tum, tumtum¹²³... Batia o coração!

Olho nesse quarto, estou nesse espaço sem nenhuma outra presença que não se restrinja a mim.

Um punhal?!! Sim uma punhalada na alma, do nada essa é a sensação!! Sentir um coração ser de areia e desfazer-se ao ser tocado pelas ondas furiosas do mar...

Disparado, coração acelera na direção do medo.! Pronto é só o que me faltava; deixar o medo entrar. A última coisa que preciso... um desespero consome um corpo tentando vencer a vontade de se controlar; algo está rasgando o que sou, um desequilíbrio assustador... pronto o medo se aconchegou.

Sensação maldita... coisa de outro mundo?!!! Há um buraco negro dentro de mim, chegou e se instalou.
INVADIU
O que é isso? Como explicar? O que tudo isso significa?
Coração desintegrando num túnel de louca emoção e eu aqui nessa tormenta sem entender a razão.

Não sei o que e nem o por que!

Aquele anjo, a chuva que caia, a escuridão que encobria, a sensação que invadiu, e a emoção ... tudo um grande ponto de interrogação... “?”.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Te ver assim


Você se olha e não se vê! Quem tanto falou hoje não se escuta... acredita que se perdendo está. Não é verdade... não estás se perdendo.

Sempre te vi com o mundo nas costas, uma grande vontade de viver, uma força interior incalculável, aquela vontade de conhecer o mundo, de viver cada detalhe, respirava e transmitia liberdade... seu mundo, suas regras, sua vida... Ser feliz, ser feliz e mais feliz... era assim!

Hoje esse mundo sacudiu, está frágil, não lhe julgo, não acho errado, não é fraqueza, não é deixar de ser quem é... é ser quem quase não teve chance de aparecer!

Quanto tumulto dentro de você... quantas acontecimentos girando ai... e essas vozes?! sugestões, pedidos, ordens... e essas lembranças, os olhares que dizem sem falar, cobram atitudes que por ser quem és não deveria aceitar... ou talvez sim...talvez devesse...

Tumulto, tumulto e mais tumulto. Solta esse grito que preso está na garganta... alguém cale todo esse alvoroço, toda essa intrigante situação. Sensações diferentes, acatar pedidos, pra fazer feliz quem ama.

Respira, calma...

Não se julgue, não se condene, não pense que está se perdendo, que está mudando. Estás sendo forte... mais uma vez demonstrando sua força, vencendo você e olhe só pra te vencer precisa ter muita, mais muita força pra ter alguma chance de ganhar.

Ser guerreira carregar um estado de alma fragilizado e estampar um grande sorriso dizendo estar bem. Tudo bem! As vezes é mais fácil dizer pra não se explicar... pra não se expor e alguém saber o que te fere... Pra sentir que a força não se perdeu. Tudo bem...!
Não precisa pedir colo, lhe dou colo!
Não precisa pedir companhia, te faço companhia!
Não se esconda! Aqui não precisa se esconder!!

A fragrância da sua essência não muda, não perde valor... só aumenta, engrandece.
A vida muita vezes não é como a gente arquiteta, mas a cada nova situação podemos fazer um novo agora, um novo amanhã, deixar novos detalhes invadirem e nos mostrar um novo mundo.
Não é deixar de ser feliz, mas ser feliz com o que nos é apresentado, com os desafios... fazer uma nova máquete do que viver.

Superação de “nãoS” Superação em não se deixar abalar.

Que força... ontém, hoje, amanhã, sempre... com admiração digo que isso não vai mudar.
Pelo o que foi, és e será... Ser humano nos permite... ser

Calma, respira... Não tenha medo!
não estás sóis, estou aqui... tens a mim!
Se escute, seja quem és e quem quer ser!!
e se si perder... damos um jeito de te achar!!

domingo, 6 de março de 2011

Somente Aqui


Aqui... Em Mim. Somente aqui e em nenhum outro lugar.

Com uma função de recipiente meu corpo me acolhe, virou minha morada.
Distante do tempo, aprisionada em uma neutralidade não neutra se segue; se segue a vida, os sentidos... meu convívio.

Mundo que não gira, total sem movimento, um vácuo de pensamentos... Um não, Sequencias de nada e o sentimento de fuga pelas madrugadas.

Mas daqui não se sai; não se consegue, pois se encaixa... ou melhor tenta se enquadrar.
Já nada, já não... nenhum sentido e assim seguindo; sentindo o não visto, o não enchergado, sendo o não demonstrado... cansada desse nada em meio a um tudo... desse tudo perdido no meio de um nada.

Somente aqui, nenhum outro lugar me acolho, me desdobro, me faço enchergar meus medos, vivo minhas certezas, me perco em minhas inquietudes, reato os valores, analiso os defeitos. Paz,sentimentos... Os Sonhos... meus passos. Sou, ser, sentir.

Aqui, somente aqui
Em Mim...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Reviver você


O brilho dos seus olhos, ainda não parou de me enfeitiçar
o gosto dos seus lábios ainda está em mim
firmando a vontade de com seus beijos outra vez me deliciar
de me dispor outra vez dos seus braços e abraços; daquela tranquilidade que invadia e parecia não ter fim.

Ainda sinto
as madrugadas no portão
as carícias e palavras que tocavam o coração
aquele seus olhos nos meus olhos, e um abraço nos fazendo companhia
aquele jeito todo que tú tinha que me acaricia

Ainda posso ouvir sua voz
a mesma que me acalmava quando estava feroz
agora presente está, a vontade da sua fala ao pé do ouvido
cheia de malícias e desejos proibidos

Vontade
das danças, dos sorrisos, do seu corpo junto ao meu
de todo os momentos que no tempo nos prendeu
das sensações gostosas que me causava arrepio
das emoções compartilhadas no convivio

Hoje
jogada no tempo procurando tudo aquilo.
mas só encontro um silêncio, que me trás sua ausência.
Me faz querer Reviver Você!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Trem da Vida


Uma garrafa de whisky vazia e a outra pela metade, sobre o carpete do quarto. O conteúdo que falta nessas garrafas foram ingeridos, em uma tentativa de abafar o que sente um coração. Deitada no solo, com olhos no pensamentos e pensamentos vagando pela vida.

Quando embarcamos no “Trem da Vida”, estamos sujeitos a passar por tantas coisas, tantas aprovações... é perigo!
Peguei esse “Trem” sozinha, por vontade do Pai Maior; um grande desafio... Adoro desafios e aqui nesse mundo vim parar.
Mundo certo, Tempo errado.

Caminho pelos vagões desse “Trem” conhecendo, aprendendo e me modificando. Modificação realizada por passar por certas situações que surram a alma, que levam um pedaço, fazem uma mutação do ser. Mutação essa que não muda a essência, não estraga a fragrância, apenas te testa, te joga no chão, você se levanta e se fortalece. Sou testada desde o dia que me jogaram nesse “trem”, vim contra a vontade de muitos, fui estorvo e sou... Só que quem me pôs aqui me desafiou a ir até o fim... e aqui estou eu indo... Pelo caminho mais difícil e adorando!

Continuo aqui deitada nesse chão, mas agora com os olhos na janela; engraçado a bebida deveria ter abafado tudo isso, mas não; parece que o que ela fez foi libertar... Fez barulho pra tudo isso acordar.
Acordou tudo dentro de mim.. tudo em mim... mas não o que me cerca.

Sempre cercada de pessoas e mesmo assim na maioria do tempo se sentir sozinha. Mundo que dorme a uma forma de viver. Não é tão assustador como parece, ser só tem suas vantagens... nos tornamos uma ótima companhia, uma fiel companhia, aprendemos a lidar com nós mesmos. A gente cresce, aprende a selecionar, se torna exigente, ignora o dispensável e absorve com intensidade o sentido da vida... ser feliz. você valoriza o que de verdade tem valor; as coisas simples e as pessoas certas...O que te faz provar felicidade.!!

O que realmente tem valor pra você, pelo o que você é se torna complemento de alegria. Viver é aprender; aprender faz crescer; crescer você só cresce depois de algumas superações.
Mas tudo vale apena, viver é tão lindo, é um perigo. O perigo me atrai, sensação é prazerosa.

Selecionei nesse “Trem” um vagão onde encontro-me sozinha muitas vezes, preencho esse espaço com o que dou valor, com quem dou valor; mas ainda sim há um grande espaço vazio... sou exigente. Lá já está um dos meus complementos de felicidade, selecionei esse ser por este trem, só que este ser também pertence a outras vidas, visitas outros vagões se ausenta fisicamente, mas não se retira definitivamente... és presente em meu coração. Vai e volta me faz companhia, mesmo estando longe, sempre estando por perto. Trás uma tranquilidade, uma paz aconchegante... és quem eu confio. Me orienta quando preciso. É ouvido e ombro... é caminho.

Os tombos que tomo, as barreiras que passo, os obstáculos que esbarro, não me vencem, podem machucar, mas machucado sara, podem doer, mas a dor passa, se não passa ameniza. Tudo isso me deixa forte, pois são desafios, superar e vencer faz parte do viver... é parte de mim, não me permito ser vencida. Sou feliz com o que sou, e o que sou poucos enchergam, raríssimos sabem, pois não me revelo a qualquer um.

Do meu lado está a felicidade, há sequestrei em um ato de insanidade... fazer o que se a quero pra mim?!!! Foi uma travessura, uma deliciosa travessura. Sou assim travessa, busco o melhor!

Triste isso?Que nada... pra que se lamentar?!!
Triste mesmo é alguém saber falar de solidão, sinal que perdido em um grande vazio está um coração...

A felicidade esta ali gritando, se esperneando...
Hahahaah ... Pra minha parceira tenho que esse crime confessar...
“ seqüestrei a felicidade e resgate a ela não vou cobrar... ela grita e esperneia... mas aqui comigo ela vai ficar... ela é forte é intensa quase não dá pra controlar”.

Sabe a garrafa de whisky que estava pela metade?!! Com ela vou comemorar essa travessura que cometi que tenho certeza que tú parceira me apoiará. Me divirto com o que fiz... vem pra cá e se deixe contagiar... vem ser cúmplice desse crime louco... vem se libertar... se a bebida acabar vamos ali na esquina buscar, te espero.

A uma vida inteira pra enfrentar, de braços abertos vou eu sempre estar... pois me amo e me permito apenas o melhor... Tristeza aqui não tem lugar!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Morreram em Mim!


Quando te saqueiam o vazio é preenchido com algum sentimento que responde ao ato.

Esse quarto, mais uma vez jogada encima dessa cama. Repassando cada palavra, cada gesto, atitude, tudo que fizeram, todo esse teatro... IDIOTAS. Sim estou julgando-os. Sim sem nem exitar julgo-os.

Coração esfolado... mais uma vez... As feridas nessa sequencia de pancadas, nunca se fecham, não saram, sangram e sangram... uma mutilação em dor. Fulminam de ódio... Coração te sagre até a morte.

Repousada em meu travesseiro me alimento em revolta, deixaram o vazio. Antes era o vazio agora é vazio e ódio, com eles o rancor.

Não te quero coração, você é morada de tudo que me mata, que me deixa fraca, do que me faz sofrer. Preferindo viver sem você... não te quero coração.

Cada palavra que tentam me dizer ao tentarem reparar só piora, só trás revolta, é facada que destrói, facada que te matam em mim. Não tentem reparar o que não tem concerto.

Sim me tornei um mostro, sim sempre fui monstro; um monstro que tem por si que o ser humano é a pior espécie que existe no universo, não tem escrúpulos. Me tornei do contra, me amo mais, único amor que está valendo sentir; estou afastando e odiando qualquer outra forma de de amor. Ao caminho das favas e a @!!#¿/*! todo o resto. Me deixe em paz. Me esquecem.

Amor próprio é o que ficou, desnudei-me de todo outro tipo de sentimento. Entre bem e mal a uma escolha, tenho uma escolha. Escolho o BEM, aquilo que me faz bem mesmo que seja o que te faça mal... pois o que tu sentes já não me importa. Não valem a pena, tudo em vocês NÃO VALE APENA.

Morreram em mim, só me fazem lhes odiarem. Odeio, odeio, odeio... Me deixem!

Vou seguir, vou viver... prosseguir... chega... Cansada!! Retirem-se da minha vida, pois já os tirei da minha... Esqueçam-me. A cota de tolerância se esgotou, chega de tudo isso, não aceito.

Pro quinto dos infernos...
tudo... e se pra lá não seguirem sigo eu.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Escolha seu caminho!


Sempre há uma escolha, dois caminhos, duas história, que nos leva a momentos e situações diferentes, umas com estrada curta e cheia de flores caminho fácil e outras caminhos longos e cheios de galhos pedras. Como amo desafios, testar e quebrar meus limites me entrego ao caminho longo, cheio de adrenalina.

Sentada aqui nesse quarto ponho-me a refletir como as pessoas se acomodam e mantém uma vidinha sem expectativas. Como podem??? Porque tanto medo???

Cara se joga, temos uma única vida, e ela está cheias de oportunidades, possibilidades de conseguirmos tantas coisas, realizarmos tantas vitórias!!

Sem medo eu me entrego, me aventuro, me arrisco, me desafio... vou vivendo toda essência que Deus fez em mim... de mim. Sem tantas amarras busco o que me desafia, pego a estrada difícil pois ali encontro o desfio, gosto do perigo... medo de errar!?!? Errando se aprende! A melhor forma de aprender é errando, pois ai sim sentimos os dois lados da situação, aprendemos, sobrevivemos e superamos.. tudo uma lição.

Para que tanto comodismo? Isso não nos leva a nada!! Apenas te leva ao existir... e existir não é viver... se essa for sua escolha fazer o que?!!

Estou me retirando desse quarto mais uma vez... vou ali por em pratica o ato que me levará a concluir meu objetivo, quem sabe realizar alguns sonhos... porque o que compensa e te faz sentir a emoção é a caminhada... vou procurar o que fazer...

E você... e esse seu tédio?!! Essa sua monotonia?!! Se quiser fique ai!! Mas se quiser me acompanhe!

Pois estou indo me encontrar com a felicidade... estou indo me jogar na vida, fazer escolhas sem medo, pois medo não combina com liberdade.. e liberdade é meu complemento de felicidade. Vou fazer minha história... minha melhor história!

Simplesmente deixar a vida me levar.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Algo mudou!


Você não soube escutar o silêncio do meu coração, por muito tempo ele esteve aqui guardado, para você, mas isso sua vaidade, esse seu defeito ou melhor mania de querer gostar e estar com quem não se importa contigo mudou algo aqui dentro. Mudou sim...

A antiga voz do silêncio se camuflou com atitudes; não querendo ser palavras, pois contra qualquer tipo de sentimento referente a ti estás lutando em uma imensidão.

Não quer se machucar, enfeitar sonhos que no fundo serão apenas sonhos vividos somente em imaginação.

Você não escutou o silêncio, desperdiçou a oportunidade nítida, que teria para que eu te fizesse feliz. Já trai algumas idéias, mas não vale apena; darei outros sentidos aos minutos dos meus dias... Quero mais é ser feliz.

Talvez fosse suas risadas forçadas e essa solidão que te acompanhas mesmo estando cercado de pessoas e descobris que és covarde por não abandonar essa situação. Oh não vou te esperar para sempre, não te quero pela metade e muito menos essa sua parte covarde, aqui dentro do peito algo mudou forçada pela razão desconsiderando total emoção.

Tenho outros sentidos para dar sorrisos, a vida continua... Vou gastar felicidade, grande parte será da que guardei para nós... só que vai ser com outro alguém.

Com aquele que primeiramente me ganhou em paixão, que soube escutar o silêncio do meu coração, ele que no terminar dos dias me mostra as estrelas me inspira em lua, ele que me acolhe e faz gritar um nascer de amor em dois corações.

Não fere minha alma, não quebra meu coração, me faz acreditar que cada amanhã me dará motivos para ver a luz brilhar, todos os dias tenta me conquistar... mas o que ele não sabe é que com isso acabá de me ganhar... e você?.. você virou passado um livro que fechei.

Hoje já não tem abismo, não tem solidão... Me resgataram, estou vivendo e você ai se perdendo... curti seus medos (Não suporto covardia e isso está presente em você). Por isso já te esqueci... e hoje estou muito ocupada sendo feliz.

Sendo feliz, muito feliz¹²³...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fases e Faces


Jogada em mim mesma, nessa confusão que me tornei, não consigo entender, compreender porque falhamos justamente com quem não devemos e no momento em que não deveríamos?!!!

Noite de chuva mansa, cidade parada, casa silenciosa, queda de energia; única luz presente é a do brilho da lua quase imperceptível pois tenta se esconder entre as nuvens que se derramam em calmaria.

O que você é? O que apresenta ser? O que quer ser? O que pensam que és?...?

Abril de 1992, uma noite de curtição, dois jovens por atração se entregam a tentação carnal de uma noite, apenas uma noite; Janeiro de 93 nasce um ser que simboliza um grande erro.

Ser este que possui duas “fases”, assim comparadas a moedas que possuem duas faces!.

Aos que estiveram presentes ao dar seus primeiros passos é um agir, um jeito de se comportar... É a fase de se esconder, se policiar, se conter, cede em suas escolhas, prefere não pronunciar-se. Quantos planos já traçaram a essa fase... mas qual face..? Face de ingenuidade, criança sem responsabilidade... que não cresceu; é assim e assim será, vós autoritária a ela sempre estão a usar; face que transmite timidez, insegurança, insensatez; a que não sabe o que quer, a sem opinião... totalmente sem noção, fácil de se ganhar, pensam fazer a cabeça, pensam que estão a controlar... mas será que estão certos?! posso muito bem apenas deixar que acreditem ser assim!

Jogue a moeda e deixe o outro lado vir a tona.

Aos que escolhi para estarem comigo no meu caminhar a fase e face é contraditória. Não preciso me esconder, apenas posso ser; não preciso me conter, não há neutralidade e mesmo que houvesse isso não ia me desmerecer; fase onde ingenuidade não existe, escolhas são anunciadas rapidamente; não há medo e força que apresento ter realmente existe em meu interior, se faz presente em quem sou. Há o atrevimento, uma loucura racional ( está bem confesso nada racional) não há medo de fazer e ser, quantos sonhos existem... tudo muito intenso, profundo, sentido e vivido; pequenos gestos, palavras, atitudes simples que me encharcam de alegria pura e sincera, que não precisa ser explicada. Personalidade forte presente no quesito razão... só se estremesse quando a emoção da primeira fase teima em aparecer... batem de frente uma com a outra... mas é uma briga já ganha pelo o que penso e quero viver, pois mesmo que isso mexa comigo sinto o que devo fazer... aquilo que quero fazer... minha escolha minha vida.!...

O ar está sufocante, pensamentos sufocantes... quarto abafado, abro as janelas e deixo o vento trazer novos ares, ele vem sereno e manso, toca minha pele. Da mesma forma percebo que a amizade também é assim, para isso precisamos apenas abrir o coração, pois chega alguém de forma suave, serena quando menos esperamos e toca este órgão tão forte e tão sensível.

Tenho a melhor, a melhor sim, a melhor... ela mora aqui dentro, inexplicável a maneira como chegou e tão rapidamente se tornou dona de grande importância em minha vida. Não tenho palavras para descreve-la... Me passa segurança, pois és segura de si; me resgata da confusão interior que estou, me aconselha, me apoia, me mostra no que e como estou errada, sem me julgar, com ela as melhoras loucuras,as melhores idéias, as mais loucas aventuras, as melhores conversas, o silêncio que mais diz tudo... como a admiro, como sou fã desse ser iluminado, meu presente de Deus.

Qual face?
Pareço criança, cheia de insegurança, sei que há atormento, pareço uma boba, não me decido, não me imponho em certos assuntos... sei o que quero mais não tomo nenhuma atitude, por fraqueza, por medo por ser emoção no momento que teria que ser razão...por que ser assim? Sinto que aos olhos dela é assim que sou vista. Falhei! fui fraca com quem não deveria no momento mais impróprio. Maldição sinto raiva de mim com total razão...

Não por muito tempo serei moeda... estou em transição serei uma fase, desnudarei a face, tirarei a mascara de proteção... Um ser que veio ao mundo por um erro do prazer já não se importa com o que ou quem não te faz bem. há há há. Não há lamentação vou viver minha vida sem preocupação, me queiram bem ou me queiram mal.

É para o mundo que agora irei agir... Agora serei minha essência e a viverei. Oh felicidade, de você estou me embriagando.. tantos planos sem compromissos... é isso que sou o “ AGORA” e pra isso se voltará minhas decisões...

A minha melhor quero o meu lado para dividir cada tudo e cada nada, darei o melhor de mim para continuar me doando a mim mesma; ela me permite, ela me faz acreditar... um dia ainda quero te orgulhar... minha melhor... tu sabes que és tú amiga!. você me permite ser eu sem restrições... me conhece mais que qualquer um... engraçado, mas me faz bem... é a pura verdade.

Já falhei demais... já errei demais, te demonstrei certas partes da moeda que não se encaixa mais no que quero pra mim; mas isso irá mudar... A fase e faces selecionarei com a essência que resgatei.

Chuva que cai em calmaria, me entrego a essa nova realidade, adormeço... com a sensação de que agora sim me reconheço.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cabana


A uma nota em meus olhos que vibra toda vez que escorre pela face e toca a superfície, lágrimas que aliviam... sentimentos em fuga.

Uma estrada de pedra me direciona a cabana, onde felicidade brotava em meu ser. Cabana que hoje é tormenta.

Uma nuvem de lágrimas embaça minha visão em uma luta com o meu interior para não deixa-las vibrar para que o soar da dor sentida seja abafada pela força que tento encontrar para assim me levantar.

Nuvens de lágrimas não me deixam ver as formas nítidas dessa estância, mas a audição que alcança a tranquilidade sucumbida na fúria do riacho refresca em lembranças o que a dor da alma impossibilita o corpo físico no agora enchergar, sem que sentimentos sejam transbordados pelos olhos.

A alma rasgada, em destroços não tem base, não tem pilar, sem estrutura a sensação de que em queda livre em um abismo infinito presa está. Como mudar? Como lutar?... é difícil ir a GUERRA quando te tiram de VOCÊ...

Sequencias de mentiras, são como estacas em meu coração á cada palavra que me fizeram ser enganada.

Vivi em mentiras, fui mentira uma vida inteira... isso me mata. Porque tanta hipocrisia? Pessoas sem escrúpulos, conseguiram o que eu achava impussivel... Me tiraram de mim.

Criaram um mostro no qual piedade por eles irá faltar; o lado ingênuo não existe mais. Uma revolta me recria e me inspira... mas me contenho.

Construo um novo eu; passo a ignorar tudo que me saqueou, ignoro o que não me ganha nesse novo renacimento.

Tiro como lição, alguém aqui amadureceu... Posso olhar para o céu e agradecer essa maltratação. hoje sei quem amar, a quem estender a mão; Sou monstro mais mesmo assim tenho coração; poucos sobreviveram dentro dele.

Olho ao meu redor... olho essa linda estância... foi preciso vir aqui e me isolar, soltar essa dor que me queimava, me corroia, solta-la bem distante de todos; pois não me permito ser fraca frente a outros olhos que não sejam os meus no reflexo do espelho. Aqui liberei a dor, liberei a fraqueza.

Cabana que me és tormenta, cabana onde me encontro com a paz... é onde me acolho quando ferida estou... longe de tudo é aqui que me construo. Cabana onde renasço.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Lá Fora...


Aprisionada em um sentimento que me consome, uma ausência que sufoca... vida vazia. Já diziam os sábios: existir não é viver.

Lá fora, longe dessa prisão chamada consciência, existe um “eu” que necessita viver; sair dos versos da solidão. Preciso me livrar de algo conhecido como indecisão; minha mente já não é um lugar seguro para se habitar. Aceitei algo que vai além da imagem refletida no espelho... percebi um mundo lá fora, que me faz querer seguir os instintos; por um ponto final a essa tormenta, que dela me fez escrava.

É triste ter que expor expreções maquiadas... sorrir para esconder uma lágrima mesmo quando o espírito está ferido, quando não encontra a paz. A alma está perturbada, é anjo caído em uma noite que não amanhece.

Me sinto sozinha perdida em meio a pensamentos; brigando para seguir em frente, mesmo ferida, mesmo estando no meu limite...espancada pelos altos e baixos. Eu queria poder deixar tudo pra trás e desistir dessa luta, estou cansada de armar defesas contra alguém ou alguma coisa. Só que desistir não é o caminho, não é o certo. Mas o que é o certo? O Certo é que já não sou quem era, e agora mais do que nunca preciso ser o que me tornei.

Hoje não vestirei a imagem maquiada. Eu estou olhando para o mundo numa luz otimista, eu senti a luz mais luminosa, uma magia me contagiando e aquilo de que devore ou seja devorada enfim está se desfazendo e como fenix que das cinzas se recompões eu estou renascendo em vida. Esse renascimento me inspira a tentar, mudar os meus limites, me superar mesmo quando ninguém acredita, quando o mundo inteiro esteja contra mim. Pois aprendi a estar acima dos problemas, me tornei forte o bastante para viver com cicatrizes... Superar ausências...


(Repost)
19/08/2010

sábado, 8 de janeiro de 2011

Lembranças liquidas


Um vento violento acorda os tambores que rasga o céu em um grito de desespero.

Anunciada pelo cinza, vem caminhando a tempestade. Ela vem apagar tudo que fui... parte dispensável. Meu coração bate desesperado, ele quer mudança, está caminhando sobre a dor descalço... treme em meio ao medo.

Pela minha janela vejo lá fora a chuva se derramando, encharca o solo. Saio pela porta, deixo ela me tocar; ela cai, invade... em gotas vai lavando as feridas do meu coração. Derrama em minha alma, um abraço silencioso, me apanha em uma calma que a muito tempo não sentia. Tempestade apaga o mau que fui, lava minha alma.

Como auroras de ar e fogo, fui escrava da liberdade, recordações de uma forma de vida. Hoje busco um caminho que me ajude a ser melhor, melhor que meu passado onde já fui temporal. Dissolvi assim meu coração em lembranças liquidas.

Recordações de momentos que acenderam parte da minha vida, preencheram parte do meu ser. Não tem sido muito fácil aceitar que momentos que te marcam se desfaçam tão rapidamente e assim se vão sem ressurreição.

Depois dessa chuva olho o universo de outra forma... nas correntezas da chuva derramada se foi minha parte dispensada. Deixo pra trás a dor , farei de mim parte Indispensável... sentir apenas amor em vez de medo. Sem olhar para trás deixarei ir todas as lágrimas derramadas.

A luz que me guia já não é artificial, busco o céu um despertar... o vento vem me acariciar... dar boas vindas a um novo alguém que não mais se nega.