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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paixão da Pátria



Boleragem

Arte da alma que contagia um dançar de pés. A ginga flutuante da alegria num sorrir de movimentos corporais... É o suingue brasileiro em Bola.

A brasileira em questão toma em sí paixão futebol, mundo que irradia o seu ser feliz, é o movimento que lhe completa e encanta. Amor que desperta sorrir da loucura do grito de DOM que Deus lhe deu; identidade que a completa em campo. Não é o ganhar, nem o perder... Mas sim o competir, respeitar o sentimento sentido, respeitar o que nela pulsa forte.

A filha da pátria amada é metade futebol, talento constatado e guardado em sonhos, esperando ser compartilhados. Outra metade é esperança, perseverança, alegria, é cara país, filha Brasil.

Guerreira da bola ela é, se faz ameaçar o pousar das corujas, ao deixar cair gol em gaveta. Sim coloca a bola onde a coruja dorme, ou melhor, dormia. Casada com o gramado, amante da artilharia, sua casa é o tapete verde vigiado por olhos de nação. Não veta, mas revela... Revela a moça, a naturalidade e sua arte em futebol.

Atleta que finta as dificuldades da vida dribla seus limites, samba em superação, o palco vida quando a desafia perde, pois, cega-se o destino quando a contradiz em retira - lá do esporte. Supera, vence. Batalha.

Anjo de cristal quando atua em gramado, representa seu povo. Povo que ela é... É a ginga, a dança, o sorriso em pés de nação em grito de GOooL. Em orgulho e arrepio de emoção.

Futebol que á descreve, representa sua essência em planos de Deus, Seguir em frente mesmo depois de perder, superar-se mesmo depois do ganhar, é seguir sua simplicidade e alegria. Superar e seguir.

Seu sonho compartilhado... Amado

É o que ama, ama o que é

Guerreira do gramado, mulher da bola, se defende em futebol

Futebol que a amadurece, que á fortalece.

Boleira da pátria. Assuma e revela-te.

Se contagia filha Brasil da maior paixão brasileira, FUTEBOL basta acreditar...

Boleira o mundo te aguarda... Vem nos encantar.

domingo, 3 de julho de 2011

Um eu arranhado



O que não consigo dizer escrevo. O que a boca cala a mão grita.

Quando te arranha a alma por mãos jamais duvidosas o veneno mata a confiança, mata uma modificação que te fez o que era até o momento passado e te modifica novamente dessa vez te deixando mais rígida, mais rocha, mais só, mais você. O veneno queima as lembranças, seca sua respiração sufocando passado e possível futuro. Hoje suas palavras surraram em uma alma cortando laços, hoje foram ditas verdades que puseram descalço toda a má conduta, falsa ação. Caiu o rascunho de confiança que existia. Não tem antídoto.

O teto de vidro trincou a garota, ouviu o que temia.

Reação que joga você numa cama junto a almofadas, a soluços peito tenta esvaziar-se. Já não tenta conter as fraquezas, já se incapaz. Ríspida, endurecida pela vida se vê sozinha, se recompões, pois assim foi, é e será.

- Precisa ser... tem que ser!!

Continua, pois não pode parar vai deixar de ser boa com os outros... Vai ser boa consigo mesma, irá se respeitar matando seu coração...

... Viver razão, assassinando emoção..' Se modifica... Modificação que assusta.

Como nos proteger de nós mesmos quando nos tornamos nossos próprios inimigos?!?!!! Inimigos por nos permitir sermos fracos e nos machucarmos com atitudes dos outros? Por que ser sensível a esse ponto?!!? Só pra se machucar??...’

O que a boca cala a mão grita e a gente sente... sente...!!
Um eu arranhado!