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domingo, 16 de outubro de 2011

Ela, chuva e janela


Chuva bate no telhado, a cidade se recolhe, assim como história já vividas. Na visão dança-se á música, sonoridade CHUVA.

Pendurada na janela, dia cinza, cada gota de chuva que cai, encaixa como peça de quebra cabeça montando imagem, lembranças no peito dela. Quando jogada ao próprio ego grita-te orgulho matando próprio orgulho. -*eu*-

Dentro de si, encharca-te em sua própria essência que á queima como pimenta em paladar.

Se degusta em ser... ela mesma, mas eu do que nunca...

Ela dança junto as lembranças, vivendo passado. Uma nota de saudade cai de seus olhos e camufla-se nas gotas de chuvas que banha seu rosto ao abrir a janela. Alegria toma conta. Ela salta sai em terreiro canta e baila em magia de água que cai, cai e a sustenta, com tanta ganancia de vida, de futuro, de agora, presente, felicidade...

Pronto... molhada e de alma lavada, ela pula de volta ao quarto e fecha a janela mas não a saudade. Essa não tem como.

Deita apoiada na ventana, criando sorrisos pra viver presente, seguir futuro.

Chuva fina bate na janela, escorrer pelo vidro e cai em terra molhando solo, dando vida a roseira que luta por vida; por fim está acaba de se desabrochar em jardim.

Um grande Sorrir, ela solta... pois sabe o que isso significa, e como ela sabe, mais do que qualquer um ela sabe.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Insensivel, sensivel


Jogada em cima da cama e olhos vidrados no teto. Pensamentos correm soltos em minha mente e estatica estou, não mudo de posição.

Muitos relatam que sou insensivel, que existe em mim um lado negro, um lado bruto, seco, orgulho em soberania que não entrega seu coração. Imagem de um desfarce de proteção; não se apaga é retratada sem virgula é ponto.

Percorre em mim um grande medo, não mais me reconheço. Grito por dentro, saudades de mim me fazem chorar...hoje derrotada, ao próprio pesadelo, aquilo que tanto temia... aonde anda aquilo que chamamos de verdadeiro? Porque tanta falsidade me cerca? Ao olhar para trás um passado de verdades inventadas contadas a mim que hoje não sei destinguir.

Como não ser fria? Como não me proteger... sou feitas de sentimentos... se vistindo uma imagem de armadura me machucam imaginan como seria sem esse disface do coração. Me matariam de um vez sem qualquer equivoco. Não teria resurreição.