Leitores

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Mundo PESA


Se o seu dia for cinza e apertar seu mundo, te deixando vazia?... Se você olhar para trás e ver que o vento apagou suas marcas na areia? Se a noite cair e a sombra, não se desfazer em seu peito?

Se... “SE” sem respostas, mas presente.

Presente está mesmo é a vontade de correr, correr sem direção, mas correr pra bem longe, conseguir deixar pra trás esse mundo que pesa em ombro.
Correr... Fugir.

Os pés não se movimentam e o tempo te sufoca, te paralisando, a vida acontece e você congelada fica pra trás.

Não enxerga o espelho vida... se olha e não consegue se ver, as forças cansadas, o espírito calejado, a coragem fugiu e o medo esse fez morada. Um medo que lhe quebra as pernas, os braços, o coração, lhe rouba o sentido.

Nada nunca da certo, quando um grão de areia sopra trazendo-lhe sorrisos, logo a diante tem uma tempestade, trazendo-lhe dor, feridas, cicatrizes... Quanto mais fragilizada, mais a vida te bate... Bate encima de ferida que sangra...

Com o tempo você acostuma, mas acostumar não significa que parou de doer... Você então suporta o insuportável em silêncio, até o dia que o grito de dor acorda dentro de ti e você cansa se vê incapaz... Se sente um NADA. Já não sabe se suporta, quantos passos irá dar até cair... Nem sabe se deveria estar aqui, aqui em vida.

E a vontade é correr, fugir, sumir e ela aumenta. A fé em você mesma se desintegra e você já nem sabe se ela ainda existe. Você não se sente viva... Roubam-te o que de melhor você tem, seus sonhos, suas qualidades, e no lugar te enchem de criticas, palavras que te rompem deixando em alma a magoa. Magoa por ter sido concebida como um erro não te queria, sua existência é questionada... Você se sente um estorvo, você sente como se existir fosse um erro...

O mundo pesa, suas forças cansadas de batalhas se morrem em luta, já não te firmam não mais te sustentam você mais do que nunca se sente sozinha, sem suportar... Em Solidão, tirando migalhas de força de sua própria dor, sabe se lá como... Segue suportando o insuportável, rasgando as feridas que sente... Mas seguindo, inexplicavelmente seguindo. O orgulho não te deixa fugir... mesmo que a vontade seja de correr. e segue... vai seguindo!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Embriagando coração



Uma rouquidão toca em sons meus pensamentos;
aquela voz que me tira os problemas, se torna emblema, acaricia minha audição, com sentimentos que arrepiam meu coração.

Noite de diversão, chegou vestido em físico de curtição;
a forma de se apresentar, de falar, de agir, me rendeu em uma dança
dois corpos em movimento, pés guiado pela música ritmando a companhia.
Fim da canção
se vai aos amigos, bebida ingerindo e o olhar que me encontra, me busca e devora.

Volta tirar-me a dançar, uma boa conversa oculta pela música, rende em sorrisos, preenchem a imaginação;
Momento tenso... dizia a canção: " viajo em pensamentos "...

e então tuas mãos... uma desce em minha cintura e a outra foi levada em minha nuca, seu corpo se aproximou do meu, inesperadamente buscou o meu sabor em beijos... já não se ouve música e sim se sente a presença. sente as batidas ritimadas do coração.

Bocas se afastam, braços se abraçam aproximando dois corações, um deles embriagado pela dança, sente a adrenalina que atropela seu peito... zonzo pela companhia, um eu que não sou eu e sim um ele. Companhia agradável e uma divertida curtição. Fim de festa um adeus. Adeus que dias depois se torna um até logo.

Papo vai, papo vem se torna agradável, as conversas contrutivas, a companhia tranquila que trás o bem estar. É divertido...Curtição!
Mas,você continua embriagado pela dança,
solta lindas palavras, impõem presença, faz planos e borda futuros... desliza caricias. Não visa curtição, visa relação...

Lamento (talves)... nada além que isso.. e isso já é passado; passado que paralisa, vive e espera...

Deixa disso, viva e deixe acontecer, meu futuro quem sabe sei lá... Não se prenda, não estrague, fique assim, sem fim, sem começo... que a sensação da dança prevaleça, que para você eu continue sendo essa lenda que enfeitiça, te cativa, que pouco conhece, que não é igual. Que não reve-la... que te vocÊ não desvenda, mas que jura que conhece, pois sente bem quando prensete está.

Deixe essa imagem intocável, diferente, incomum dose de um doce veneno, que não mata, não se prova... não se prova, mas deixa sabor...
Que vai mais que volta,
para todos e para nenhum
para você quem sabe em mais uma dança...
e nesse mistério sonda o desejo de replay... de outra vez...

- embriaga o coração!