
Chuva bate no telhado, a cidade se recolhe, assim como história já vividas. Na visão dança-se á música, sonoridade CHUVA.
Pendurada na janela, dia cinza, cada gota de chuva que cai, encaixa como peça de quebra cabeça montando imagem, lembranças no peito dela. Quando jogada ao próprio ego grita-te orgulho matando próprio orgulho. -*eu*-
Dentro de si, encharca-te em sua própria essência que á queima como pimenta em paladar.
Se degusta em ser... ela mesma, mas eu do que nunca...
Ela dança junto as lembranças, vivendo passado. Uma nota de saudade cai de seus olhos e camufla-se nas gotas de chuvas que banha seu rosto ao abrir a janela. Alegria toma conta. Ela salta sai em terreiro canta e baila em magia de água que cai, cai e a sustenta, com tanta ganancia de vida, de futuro, de agora, presente, felicidade...
Pronto... molhada e de alma lavada, ela pula de volta ao quarto e fecha a janela mas não a saudade. Essa não tem como.
Deita apoiada na ventana, criando sorrisos pra viver presente, seguir futuro.
Chuva fina bate na janela, escorrer pelo vidro e cai em terra molhando solo, dando vida a roseira que luta por vida; por fim está acaba de se desabrochar em jardim.
Um grande Sorrir, ela solta... pois sabe o que isso significa, e como ela sabe, mais do que qualquer um ela sabe.